sábado, 31 de dezembro de 2011

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Papai Noel Dos Correios


O Papai Noel dos Correios é uma das principais campanhas natalinas de inclusão social do País. Realizada há 22 anos, representa o resultado da solidariedade brasileira.


Desde 2010, a Campanha Papai Noel dos Correios foi vinculada a um dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU), denominado “Educação básica de qualidade para todos”. Dessa forma, na maioria dos Estados, além das cartinhas oriundas de crianças da sociedade, são recebidas cartinhas de crianças de escolas, abrigos, creches e núcleos sócio-educativos. Desenvolver a habilidade da redação de carta, de como endereçar, do uso do CEP e do selo postal são ações trabalhadas com as crianças.

Em BH, 12Mil Cartas aguardam padrinhos.

   Das 42mil cartinhas enviadas por crianças carentes de Belo Horizonte para a campanha "Papai Noel dos Correios", 30Mil já foram apadrinhadas. Mas outras 12Mil ainda aguardam voluntários para presentear uma criança.
   Em Minas Gerais, de todas as 150Mil cartinhas cadastradas na campanha deste ano, 90Mil já foram adotadas, de acordo com informações divulgadas no dia 13/12, pelos Correios.
   Quem pretende fazer o natal de uma criança carente neste fim de ano deve apadrinhar uma cartinha até o próximo dia 16/12 (sexta feira) na Unidade Central (Av. Afonso Pena, 1.270, Centro).

Acesse, conheça e ajude:




Feliz Natal!
Tiago Alves Matias

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Tratamento de Cancer pelo SUS pode chegar à 4 meses de espera.

Em matéria publicada pelo Jornal O Tempo de Minas Gerais por Joelmir Tavares, mostra que o tempo de espera para atendimento no SUS de pacientes com Câncer, pode chegar à 4 meses de espera. Confira reportagem completa:


Agonia.Demora no atendimento após diagnóstico reduz chance de cura para quem depende da rede pública


Paciente com câncer espera até 4 meses por tratamento no SUS

Combate à doença deveria começar até 30 dias depois do diagnóstico

Certamente muita gente já teve pesadelos em que tenta se livrar ou correr de algo, mas se sente preso ou impotente diante do perigo. Para muitos brasileiros que estão com câncer e dependem do Sistema Único de Saúde (SUS) é como se esse pesadelo fosse realidade.

Enquanto luta pela sobrevivência, o paciente precisa encarar a agonia das filas. Para fazer radioterapia, por exemplo, o tempo de espera no ano passado chegou a quatro meses, aponta uma auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU), divulgada no último dia 31. Cada dia perdido diminui as chances de cura e colabora para o avanço dos tumores.

As deficiências do SUS e as limitações no tratamento de câncer estiveram em discussão nas redes sociais nos últimos dias, depois que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva descobriu um tumor na laringe. Imediatamente, internautas iniciaram um movimento sugerindo que o político se tratasse na rede pública.

Sem considerar o tom político das críticas e as manifestações preconceituosas, há informações um tanto verdadeiras, um tanto falsas nos argumentos que circulam na internet. O Brasil ainda descumpre o parâmetro internacional que exige o início do tratamento no máximo 30 dias após o diagnóstico, mas é fato que o SUS triplicou os investimentos em oncologia nos últimos 12 anos. Em 2010, o setor recebeu R$ 1,8 bilhão, contra os R$ 470,5 milhões de 1999.

"Não estamos satisfeitos com as médias de tempo de espera atuais", reconhece o secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Helvécio Magalhães. Pelo levantamento do TCU, um paciente com câncer que precise de cirurgia no Brasil é obrigado a esperar, em média, três meses. Para quimioterapia, são dois meses e meio de fila.

O TCU não calculou a média de espera nos Estados e determinou prazo de 90 dias para que o governo federal apresente soluções.

Comparação


Avanço. No Reino Unido, 99% dos doentes começam o tratamento em menos de um mês.

Há duas décadas, o país estava na mesma situação do Brasil. O serviço foi melhorado com políticas públicas e investimentos.



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Carências variam de acordo com região


Era para ser um sinônimo de justiça e isonomia. Mas o Sistema Único de Saúde (SUS) carrega consigo as desigualdades do território nacional. Minas Gerais está em vantagem na comparação com alguns Estados. "Amapá e Roraima não têm sequer radioterapia", afirma o secretaria de Avaliação de Programas de Governo do Tribunal de Contas da União (TCU), Carlos Alberto Sampaio, que participou da pesquisa sobre o atendimento a pacientes com câncer na rede pública.

Em Belo Horizonte, onde muitos moradores do interior se tratam, ninguém espera por atendimento atualmente, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde. Há 6.475 pessoas em tratamento de quimioterapia e outras 1.021 em radioterapia.

Entre os pacientes ouvidos pela reportagem, alguns elogiaram o serviço nos hospitais da cidade. "O atendimento é muito bom. É como se fosse particular", disse a aposentada Sabina Maciel Teixeira, 56, que faz quimioterapia uma vez por mês no Hospital da Baleia. (JT)

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Diagnóstico tardio é agravante


Quem depende do SUS precisa ser insistente para conseguir consulta.

Os primeiros sintomas foram dores no pescoço. Depois surgiu a rouquidão. A voz foi ficando cada vez mais fraca. O motorista de caminhão Wilson Antônio, 53, ignorou os sinais do corpo durante sete meses. Depois de muito ouvir os conselhos da mulher, resolveu ir ao posto de saúde perto de casa, no bairro Santa Mônica, na região de Venda Nova. De lá, foi encaminhado para o posto do Sagrada Família, na região Leste, de onde saiu com o diagnóstico: câncer de laringe.

Em 15 dias, com a doença em estágio avançado, Antônio estava na mesa de cirurgia. O motorista, que fumou e bebeu muito durante toda a vida, perdeu a voz. Passou a usar papel e caneta para se comunicar. As dores permanecem até hoje, um ano e meio após a operação, que lhe deixou um orifício no pescoço.

"Se eu tivesse ido ao médico antes, talvez não precisasse da cirurgia", lamenta ele, que está afastado do trabalho e há um mês começou a usar um aparelho que faz o papel das cordas vocais. O som emitido é robotizado e baixo.

Mas Wilson Antônio foi vítima da próprio descuido. Quando precisou da rede de saúde, teve diagnóstico rápido. A dona de casa Marilda Lúcia da Silva, 48, não teve a mesma sorte. Em 2007, o médico de um posto de saúde em Ibirité, na região metropolitana, disse que o exame de mamografia estava normal. Só que, durante o banho, Marilda descobriu um caroço.

De volta ao posto de saúde, ela teve que implorar por atendimento. "Se não fosse pela minha insistência, eu só ia conseguir ficha meses depois", afirma ela, que esperou dois meses após a cirurgia de retirada do tumor para começar a quimioterapia no Hospital da Baleia, na capital. Marilda ainda faz acompanhamento mensal.

Sem escolha. Os pacientes da rede pública dependem unicamente do atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS), seja ele bom ou ruim. Para o diagnóstico, a opção é só o posto público. Em alguns lugares, contam os pacientes, há médicos que sequer tocam o corpo da pessoa durante a consulta. Quando o câncer é confirmado, pagar pelo tratamento nem passa pela cabeça da maioria dos doentes. Falta dinheiro até para a passagem do ônibus e o lanche.

Em cidades menores, a situação é ainda mais grave. Morador de Jenipapo de Minas, no Vale do Jequitinhonha, o lavrador Sebastião Ferreira de Calda, 49, levou o filho Júnior, 6, ao posto três vezes até alguém desconfiar que as dores que a criança sentia poderiam significar algo mais sério.

"Estamos nessa luta há três anos. O Juninho já passou por quatro cirurgias. Uma foi para a retirada da bexiga, onde estava o tumor", conta o pai, que acompanha o menino nas consultas periódicas na capital.

Auditoria

Estrutura. O levantamento do TCU, feito com base em dados da rede pública e entrevistas com 200 médicos e associações, identificou um déficit de 135 equipamentos de radioterapia, 44 de cirurgia e 39 de quimioterapia no Brasil.

Nova unidade

Projeto. O Hospital Hilton Rocha, que tem reabertura prevista para 2012, na capital, vai oferecer 120 leitos exclusivamente para o tratamento de câncer. Além de prestar atendimento particular, a instituição vai aceitar pacientes de convênios.

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"Na rede particular, a pessoa tem mais chance", diz médico

O médico oncologista Enaldo Lima, que atende em Belo Horizonte e foi um dos especialistas consultados pelo Tribunal de Contas da União (TCU) para o levantamento sobre o tratamento de câncer na rede pública, diz que os problemas do Sistema Único de Saúde (SUS) deixam os pacientes em desvantagem.


"Na rede particular, a pessoa tem mais chance de se curar e sobreviver", afirma. Lima diz que se sente "envergonhado" ao ver especialistas defendendo que o tratamento nos dois sistemas é semelhante. "As diferenças começam no diagnóstico, passam pelo encaminhamento e vão até o tratamento", explica.

Prevenção. Cerca de 30% a 40% dos tipos de câncer podem ser prevenidos, de acordo com Enaldo Lima. Evitar cigarro e álcool, fazer sexo seguro, manter peso adequado e se proteger dos raios solares são algumas das formas de fazer a prevenção. "Hoje se sabe que 75% dos tumores em adultos e 85% em crianças são curáveis se forem detectados no início", afirma.

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Entrevista:

"Médico não estuda câncer na faculdade."


Aline Chaves

Presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica em Minas Gerais


Por que ocorre a demora no diagnóstico de câncer no SUS?

O sistema tem deficiências que fazem com que o paciente fique "rodando" de lugar em lugar, tentando marcar consultas e exames. O diagnóstico rápido é tão importante para o paciente quanto o início do tratamento.

Por que os médicos, muitas vezes, falham na detecção da doença?

Não se estuda câncer na faculdade. As faculdades precisam, urgentemente, incluir a oncologia como disciplina curricular. O câncer é a segunda causa de morte no Brasil. Além disso, o médico do SUS sofre pressão para atender 30, até 40 pacientes no mesmo dia.

A demora no início do tratamento é mais prejudicial para algum tipo de câncer?

Qualquer paciente fica em desvantagem com o atraso. A chance de cura diminui muito. Mas, para cânceres mais raros e agressivos, como os de pâncreas, cérebro, vias biliares e pulmão, a espera pode ser fatal.

Quais as soluções para melhorar o atendimento na rede pública?

Não há uma solução única. É uma questão multifatorial. É preciso investir em várias frentes e, principalmente, organizar o sistema. Só dinheiro não resolve. A gestão é fundamental. (JT)


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Comentários


Levando em consideração todos os tipos de interesses nestes tipos de reportagens, sejam esses interpretados de maneira correta ou não, um fator relevante é o de que a saúde no Brasil ainda tem muito o que melhorar, e as atitudes a serem tomadas vão muito além de investirem mais e certo nos setores de saúde, que se encontram precários por diversas questões.

Seria falta de Gestão? Jogo de interesses? Essas e outras questões sempre são "jogadas à mesa" quando o assunto é saúde pública, porem o que realmente necessita é uma cobrança firme da população junto aos Líderes políticos e Órgãos Responsáveis, pois cabe a população cobrar, e aos responsáveis cabe ser ético e executar o "Bom trabalho" que o povo os incumbiu de realizar.



Tiago Alves Matias

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

ANS Divulga o Programa de Qualificação das Operadoras 2011

O Relatório do Programa de Qualificação da Saúde Suplementar – Componente Qualificação das Operadoras /ano 2011 - demonstrou uma tendência de crescimento na qualificação das empresas de planos de saúde em relação aos anos anteriores. Os resultados se referem a 2010 com base em informações relacionadas ao desempenho econômico-financeiro, assistencial, estrutura e operação e satisfação do beneficiário. O programa foi implementado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) em 2004 e está em constante aprimoramento.
A pesquisa demonstrou crescimento do percentual de beneficiários em planos com Índice de Desempenho da Saúde Suplementar (IDSS) igual ou superior a 0,5 entre 2007 e 2010. Atualmente, cerca de 41 milhões de beneficiários (71% do total) estão em operadoras que se encontram nesta faixa. Entre 2009 e 2010, no entanto, este percentual teve uma pequena redução, mas o número de beneficiários aumentou.

Segundo João Matos, Coordenador do Programa, “o índice evidencia uma evolução positiva na qualidade das operadoras que, sem dúvida, se reflete na expectativa de melhoria na oferta de serviços ao beneficiário”.

Nos últimos três anos, o percentual de operadoras médico-hospitalares nas duas faixas de melhor avaliação do IDSS pulou de 11%, em 2007, para 32%, em 2010. E nas operadoras exclusivamente odontológicas, o percentual de empresas nas maiores faixas de IDSS passou de 13%, em 2007, para 29%, em 2010.

No mesmo período, o percentual de beneficiários de operadoras médico-hospitalares nas duas faixas de melhor avaliação do IDSS passou de 19%, em 2007, para 56%, em 2010. E nas operadoras exclusivamente odontológicas, o percentual de empresas nas maiores faixas de IDSS passou de 53%, em 2007, para 70%, em 2010.
O Programa de Qualificação das Operadoras avalia o desempenho destas por meio do IDSS. Este índice é composto por quatro dimensões, com diferentes pesos: 50% referente ao Índice de Desempenho da Atenção à Saúde (IDAS); 30% para o Índice de Desempenho Econômico-financeiro (IDEF); 10% para o Índice de Desempenho de Estrutura e Operação (IDEO) e 10% referente ao Índice de Desempenho da Satisfação dos Beneficiários (IDSB). Cada uma dessas dimensões é medida por um conjunto específico de indicadores. Estes são calculados com base nos dados extraídos dos sistemas de informações da ANS, cujo envio é feito pelas operadoras ou coletados pela Agência nos sistemas nacionais de informações em saúde.

No ciclo de 2010, foram necessários alguns ajustes na dimensão Atenção à Saúde, pois a ANS ficou impedida de coletar informações epidemiológicas, devido a uma decisão judicial. Para não haver prejuízos ao programa, a ANS criou três novos indicadores desenvolvidos a partir de informações conhecidas e disponíveis: Proporção de consulta médica em pronto-socorro; Número de internações por beneficiário; e Número de consultas médicas ambulatoriais por beneficiário.


Para o ciclo de 2011, a ANS realizou uma Câmara Técnica para avaliações dos novos indicadores e pesos das dimensões, que agora se encontram em Consulta Pública.

>>Fonte


Programa de Qualificação de Operadoras



A avaliação das operadoras é realizada por meio do Índice de Desempenho da Saúde Suplementar (IDSS), calculado a partir de indicadores definidos pela própria Agência. Esses indicadores são reunidos em quatro dimensões: Atenção à Saúde, Econômico-financeira, Estrutura e Operação, e Satisfação do Beneficiário.

Cada uma dessas dimensões possui um peso na formação da pontuação final da operadora, sendo 50% para Atenção à Saúde, 30% para Econômico-financeira, 10% para Estrutura e Operação e 10% para Satisfação do Beneficiário. Dessa forma, ao final da avaliação, a operadora recebe uma nota que pode se encaixar em uma das seguintes faixas de notas de avaliação: 0,00 a 0,19; 0,20 a 0,39; 0,40 a 0,59; 0,60 a 0,79; 0,80 a 1,00, sendo que a faixa de 0,80 a 1,00 indica melhor desempenho. Somente são avaliadas as operadoras com registro ativo na ANS.


 Faixas de notas de avaliação:

     PiorMelhor



  



Consulta:

Você também pode consultar o desempenho da sua operadora de saúde. Basta acessar o link abaixo e digitar somente um dos dados a seguir > Nome da Operadora, CNPJ ou Registro ANS.







Tiago Alves Matias

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Convênio Amil não poderá mais reajustar valor de planos por mudança de idade

A operadora Amil Assistência Médica está proibida de efetuar qualquer reajuste em seus planos de saúde em razão da mudança de idade dos segurados a partir de 60 anos, sob pena de multa diária de R$ 50 mil. A decisão, em vigor desde 8 de julho, é válida para todos os contratos da empresa.

A operadora foi condenada em primeira instância em uma ação civil pública movida em 2007 pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP), por intermédio da Promotoria do Idoso. Ela estaria descumprindo o Estatuto do Idoso, que proíbe os aumentos das mensalidades dos planos de saúde em razão da mudança de faixa etária a partir dos 60 anos.

A Amil pediu recurso de apelação, mas o Tribunal de Justiça paulista confirmou a sentença. A empresa também recorreu aos tribunais superiores, porém estes recursos não suspendem o cumprimento da decisão. Com isso, a Promotoria do Idoso pediu a execução provisória da sentença e a notificação da Amil. Os aumentos ocorridos antes de 8 de julho só poderão ser cancelados após o julgamento definitivo da ação.

Os consumidores que tiveram reajuste em seu plano de saúde por mudança de faixa etária, a partir dos 60 anos, após a data, poderão informar à Promotoria do Idoso (idoso@mp.sp.gov.br) ou tomar medida judicial por meio de um advogado.



Tiago Alves Matias

Pesquisadores espanhóis desenvolvem nova vacina contra AIDS.

Uma equipe de pesquisadores espanhóis criou um protótipo de vacina contra o HIV "muito mais potente" que os desenvolvidos até agora ao redor do mundo e que conseguiu uma resposta imune para 90% das pessoas sadias que foram expostas ao vírus.

A descoberta foi apresentada no dia 28 de setembro em entrevista coletiva pelos responsáveis pela pesquisa, Mariano Esteban, do Centro Nacional de Biotecnologia do Conselho Superior de Pesquisas Científicas da Espanha (CSIC); Felipe García, do Hospital Clínic de Barcelona, e Juan Carlos López Bernaldo de Quirós, do Hospital Gregorio Marañón de Madri.

Após manifestarem uma grande eficácia em ratos e macacos, os testes começaram a ser aplicados em seres humanos há cerca de um ano. Nesta primeira fase, a vacina foi aplicada em 30 pessoas sadias, escolhidas entre 370 voluntários.

Durante o teste, seis pessoas receberam placebo e 24 a vacina. Estas últimas apresentaram "poucos" e "leves" efeitos secundários (cefaleias, dor na zona da injeção e mal-estar geral). Por isso, é possível afirmar que "a vacina é segura para continuar com o desenvolvimento clínico do produto", ressaltou Quirós.

Em 95% dos pacientes, a vacina gerou defesa (normalmente atinge 25%) e, enquanto outras vacinas estimulam células ou anticorpos, este novo protótipo "conseguiu estimular ambos", destacou Felipe García.
Para completar, em 85% dos pacientes as defesas geradas se mantiveram durante pelo menos um ano, "que neste campo significa bastante tempo", acrescentou.


Na próxima etapa, os pesquisadores realizarão um novo teste clínico, desta vez com voluntários infectados pelo HIV. O objetivo é saber se o composto, além de prevenir, pode servir para tratar a doença.

"Já provamos que a vacina pode ser preventiva. Em outubro, vacinaremos pessoas infectadas com HIV para ver se serve para curar. Geralmente, os tratamentos antirretrovirais (combinação de três remédios) devem ser tomados rigorosamente, algo insustentável em lugares tão afetados pela aids como a África", apontou García.

O protótipo da vacina, batizado como MVA-B, recebe o nome do vírus Vaccinia Modificado Ankara (MVA, na sigla em inglês), um vírus atenuado que serve como modelo na pesquisa de múltiplas vacinas Até agora, o único teste de vacina contra o HIV que chegou à terceira fase foi realizado na Tailândia. As duas primeiras fases testam a toxicidade do composto e sua eficácia, enquanto a terceira e a quarta examinam a posologia do remédio.

O protótipo da vacina, patenteado pelo CSIC espanhol, está sendo elaborado para combater o subtipo B do vírus da aids, de maior prevalência na Europa, Estados Unidos, América Central e do Sul, além do Caribe. Na África e Ásia, o vírus mais comum é o subtipo C.

>> Fonte

**Sugestão de postagem enviada pela aluna Michele Miranda Horta do Curso de Gestão Hospitalar.


Tiago Alves Matias



quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Oportunidades na Área de Saúde

Vaga para profissional da área de Gestão em Saúde:


ADMINISTRADOR HOSPITALAR

MelhoRH Consultoria - Fortaleza e redondezas, Brasil

Descrição da vaga

Hospital particular, médio porte, em Fortaleza, especializado em clinicas médicas e urgências, seleciona administrador geral.

Atividades: Administração geral, financeira e humana do hospital

 
Habilidades e experiências desejadas
 Requisito: Sólida experiência com administração hospitalar

 Informações adicionais
 Publicado:29 de agosto de 2011
 Tipo:Tempo integral
 Experiência:Pleno-sênior
 Funções:Administração
 Setores: Saúde, bem-estar e educação física
 Remuneração:R$10.000,00
 Código da vaga:1917038


Para mais informações ou cadidatar-se a vaga, clique aqui.


Tiago Alves Matias

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Redução de estômago sem bisturi.

Em MADRI as operações sem bisturi nem fio de sutura são a última novidade em cirurgias de redução de estômago minimamente invasivas e com pós-operatório de um dia, segundo reportagem publicada no jornal "El País".


- A cirurgia tem menos de um ano no mundo - explica o médico Adelardo Caballero.


A operação parece simples: depois da anestesia é introduzido um endoscópio pela boca do paciente. O aparelho tem uma espécie de pinça na extremidade para colocar grampos dentro do estômago, em contato com a parte exterior, que cicatriza e se une - sem perigo de aberturas na mucosa, que tem pouca aderência.

- Contando assim parece fácil, mas tem que saber onde e quanto grampear - explica o médico.

O madrilenho Enrique Lucini, de 49 anos, perdeu 19Kg em um mês depois de uma intervenção deste tipo. Com 1m85cm ele pesava 131Kg e estava bem, mas optou por uma "medida preventiva" e colocou 15 grampos em 45 minutos.

- Fechamos a parte superior do estômago, zona onde se produz a grelina, hormônio que sinaliza a sensação de fome para o cérebro. Ao reduzi-la produzimos um efeito de saciedade - diz o médico.

A técnica tem ainda a vantagem de um pós-operatório curto, de um dia, em média. Depois disso o paciente tem que seguir um programa de dois anos, com psicólogo, nutricionista e personal trainer.

- Seguir o programa é muito fácil, faço os exercícios e me canso menos. Agora me olho no espelho e me reconheço, mesmo faltando ainda perder 17Kg - diz Lucini.





Tiago Alves Matias




Beber água em vez de bebidas doces com gás, reduz o risco de diabetes

Foi realizado em Nova York um estudo dos pesquisadores da Escola de Saúde Pública da Universidade de Harvard, onde mostra que beber água em vez de bebidas doces com gás pode reduzir as chances de se desenvolver diabetes tipo 2 em 7%.


- Para reduzir o risco de obesidade e doenças cardiometabólicas é importante reduzir o consumo dessas bebidas e substitui-las por água, chá ou café sem açúcar - diz o professor Frank Hu.

Quem desenvolve diabetes tipo 2 perde a capacidade de transformar glicose em energia, o que aumenta os níveis de açúcar no sangue. Os sintomas de hiperglicemia incluem sede e sonolência, sem contar que o diabetes aumenta o risco de doenças cardíacas em até cinco vezes.

- A água é o único líquido que nosso organismo necessita para se hidratar, sem calorias ou outros ingredientes - observa Kinvara Carey, gerente geral do Natural Hydration Council. - Com o aumento da preocupação em relação à obesidade, é útil lembrar que mudanças simples podem nos levar a um estilo de vida mais saudável.

>> Fonte

Tiago Alves Matias

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Médicos suspendem atendimento a usuários de planos de saúde!


Os médicos que atendem pelos planos de saúde vão suspender hoje (21/09), por 24 horas, o atendimento aos usuários de 23 operadoras. O principal objetivo da categoria é forçar as empresas a reajustarem o preço por consultas e procedimentos (cirurgias). Segundo estimativa do movimento, cerca de 20 milhões de um total de 46 milhões credenciados poderão ficar sem atendimento em todo o país. No Rio, os médicos vão fazer hoje, às 11h, uma manifestação em frente à ANS, na Glória.

Os médicos reclamam que, nos últimos 12 anos, a inflação acumulada atingiu 120%. Nesse período, os planos foram reajustados em 150%, segundo a categoria, e os honorários médicos, em 50%.

Os serviços de urgência e emergência serão realizados normalmente. A paralisação vai ocorrer em quase todos os estados (com exceção de Amazonas, Rio Grande do Norte e Roraima). Em nove deles, incluindo o Rio, o movimento atinge todas as operadoras. No restante, serão alguns planos selecionados pela categoria.

- Há duas semanas estamos pedindo aos pacientes que agendem consultas e cirurgias para outro dia. Não queremos prejudicar a população, mas a situação dos médicos está muito difícil - disse Márcia Araujo, presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio.

Segundo o coordenador da Comissão Nacional de Saúde Suplementar (Comsu), Aloisio Tibiriçá, a categoria decidiu suspender as atividades porque o resultado das negociações entre a categoria e as operadoras, iniciadas em 7 de abril, foi insuficiente. Eles querem que o preço médio da consulta suba dos atuais R$ 40 para R$ 60, no mínimo. Defendem também reajustes nos valores das cirurgias.

Comissão pede mediação do Ministério da Saúde.

Além disso, querem fazer valer norma da ANS que determina a assinatura de contratos entre as operadoras e seus prestadores, com duração do serviço e critério de reajuste. O comando do movimento tem uma audiência com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, nesta quarta-feira, para entregar suas reivindicações e queixas.

- Queremos que o Ministério da Saúde entre como mediador na situação porque a ANS não cumpre seu papel - disse Tibiriçá, acrescentando que novas paralisações não estão descartadas caso não haja avanço nas negociações.

A ANS informou, em nota, que considera legítimo o movimento dos médicos por melhor remuneração, mas ressaltou que as operadoras de planos de saúde têm que garantir o atendimento do que foi contratado pelos beneficiários, sem taxas adicionais.

A Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), que representa os 15 maiores grupos de empresas de saúde privada do país, disse, em nota, que, conforme acordo com a categoria, vai definir um novo parâmetro para o trabalho dos médicos, com base na complexidade dos procedimentos.

>>Fonte

O site do Conselho Federal de Medicina, disponibilizou a lista dos planos que serão alvo da paralisação, Clique e confira.

Tiago Alves Matias


terça-feira, 20 de setembro de 2011

Você sabe qual é o seu Conselho Profissional?

Desde o início do curso de Gestão Hospitalar, algumas dúvidas cercam os alunos.

Os cursos tecnólogos são registrados em algum conselho profissional?

O curso de Gestão Hospitalar pertence a qual conselho profissional? Saúde ou Administração?

Com a finalidade de esclarecer estas e outras dúvidas que possam surgir, buscamos a informação no Conselho Federal de Administração, onde de acordo com a Resolução Normativa CFA Nº 374, de 12 de Novembro de 2009 (CONSOLIDADA), cita-se:


“Aprova o registro profissional nos Concelhos Regionais de Administração dos diplomados em curso superior de Tecnologia em determinada área da Administração, oficial, oficializado ou reconhecido pelo Ministério da Educação.”

(…) Art. 1º Fica criado nos Concelhos Regionais de Administração o registro profissional para os diplomados em curso superior de Tecnologia em determinada área da Administração, oficial, oficializado ou reconhecido pelo Ministério da Educação.

Art. 2º Para efeitos de concessão do registro de que trata esta Resolução Normativa, são cursos de Tecnologia de Nível Superior em determinada área da Administração, conforme normativo vigente do Ministério da Educação:

(…) o) Curso Superior de Tecnologia em Gestão Hospitalar: Denominação existentes com possibilidade de convergência – Gestão de serviços da Saúde; Gestão de Saúde; Gestão de Serviços Hospitalares; Gestão e Marketing Hospitalar; Gestão de Hospitais e Serviços de Saúde; Secretariado e Gestão Clínico-Hospitalar; Gestão de Empreendimentos de Saúde.

(…) Art. 3º A atuação profissional dos Tecnólogos se limitará especificamente à sua área de formação.


Para mais esclarecimentos clique aqui e leia na integra a Resolução Normativa CFA Nº 374 ou acesse a página do Conselho Federal de Administração.
 
 
Tiago Alves Matias

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

"A garotinha Rachel que virou a Anja de quem tem sede"

   Pouco antes de completar 9 anos, a garotinha americana Rachel Beckwith fez um pedido incomum para uma criança: disse a seus pais que, em vez de presentes, gostaria que as pessoas a ajudassem a juntar US$ 300 que ela destinaria à organização charity: water – leva água potável a populações carentes na África. Faltavam apenas US$ 80 para que Rachel alcançasse o seu objetivo quando sofreu um acidente de carro que a deixou entre a vida e a morte – na terceira semana de Julho os pais optaram por desligar os aparelhos que a mantinham em estado vegetativo.
   A repercussão foi imediata e a última vontade de Rachel em vida ganhou milhares de adeptos. Até o dia 28 de Julho havia sido arrecadado cerca de meio milhão de dólares.


Fonte: Antonio Carlos Prado e Laura Daudén
 
 
    As crianças as vezes nos passam grandes ensinamentos e tudo com muita simplicidade e inocência. Devemos deixar de lado os pensamentos capitalistas e dar mais atenção e valor as nossas crianças. 
 
 
Tiago Alves Matias

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Navegar pela Internet torna trabalho mais produtivo

Pesquisa feita por cientistas de Cingapura foi apresentada semana passada nos Estados Unidos.



Por Guilherme Abati

Se você trabalha em um escritório onde o acesso a sites como o OrkutFacebook e o Twitter é restrito, você talvez queira enviar essa nota ao seu chefe.


Um estudo recente mostra que navegar pela Internet durante o período de trabalho aumenta a produtividade do funcionário. Segundo o The Wall Street Journal, o estudo foi realizado pelos pesquisadores Don J.Q. Chen e Vivien K.G Lim, ambos professores da National University of Singaporee e foi apresentado para acadêmicos americanos na semana passada.


Os dois cientistas acreditam que fazer pausas no trabalho e acessar sites da Internet, além de relaxar, faz com que a produção do trabalhador seja aumentada.


Conforme o site americano Geek.com, 96 estudantes de graduação de Cingapura foram divididos pela equipe de pesquisadores em três grupos distintos. Os três grupos ficaram 20 minutos sublinhando a letra e em documentos selecionados. Depois, os pesquisadores pediram que um dos três grupos continuasse, sem pausa para descanso, a sublinhar as letras. O segundo grupo obteve uma pausa e pode fazer o que bem entendesse, contanto que não acessassem a Internet. Já o terceiro grupo pôde, durante dez minutos, navegar pela web.


Posteriormente os três grupos foram analisados e aquele que teve contato com a Internet, desempenhou com mais qualidade a tarefa proposta.

>>Fonte

Aproveite o tempo livre no trabalho e visite nosso Blog e Twitter. Fique a vontade para divulgar para os amigos!

Tiago Alves Matias

sábado, 20 de agosto de 2011

Novo BLOG!

Caros leitores,



O Blog novamente está passando por mudanças que irão valorizar e trazer mais e melhores conteúdos para vocês. Desta vez o blog não irá utilizar a marca "Pitágoras" em seus logos, postagens ou conteúdo, trazendo uma página que mostre mais a identidade dos alunos.


História do Blog


   O Blog foi criado em 2009 por Tiago Alves Matias, com o intuito de divulgar o curso, trabalhos, eventos e projetos da turma de Gestão Hospitalar da antiga faculdade INED e atual Pitágoras. O Blog é de caráter informativo, educativo e cultural, o mesmo não visa e nunca teve nenhum apoio ou retorno financeiro para os alunos por parte da faculdade Pitágoras, mesmo realizando a divulgação da marca com consentimento da coordenação do curso.



Trajetória dos alunos de Gestão Hospitalar


   Desde o início do curso os alunos sempre se mostraram motivados e focados no crescimento (profissional, acadêmico, individual e coletivo) e reconhecimento da turma tanto pela faculdade quanto pela sociedade, porem a faculdade não conseguiu transmitir para os alunos a valorização destes conceitos, deixando a desejar em muitos aspectos que afetaram diretamente os alunos.


   Apesar de desmotivados com a instituição em alguns momentos, os fatos não foram empecilhos para que os alunos se destacassem em meio ao “descaso” da faculdade. Todos os eventos, palestras, seminários, visitas técnicas entre outras atividades (que podem ser acompanhadas nas postagens desse Blog), foram realizadas por iniciativa própria dos alunos e com apoio e orientação individual de alguns professores que se identificaram com a turma.


   Foram muitas as mudanças impostas pela faculdade e que impactaram de maneira significativa na vida dos alunos. Os alunos iniciaram o curso na unidade Eldorado (Contagem/MG), depois do primeiro semestre foram transferidos para a unidade Babita Camargos (Contagem/MG) que posteriormente teve o curso de Gestão Hospitalar extinto da sua unidade, obrigando os alunos a darem continuidade do curso na unidade Centro (Belo Horizonte/MG), unidade essa que foi desativada com a justificativa de melhoria (que ainda não foi identifica pelos alunos) acarretando na transferência dos alunos para atual unidade Cidade Jardim (Belo Horizonte/MG).


   Cada aluno teve suas particularidades quanto as mudanças que ocorreram sem aviso prévio, tomando individualmente as medidas que julgaram proveniente a situação. Mesmo com todos os fatos parte dos alunos que iniciaram o curso em contagem não desistiram, mantendo ainda o foco em se tornarem Gestores Hospitalares.



Por que mudar o Blog?


   Diante da trajetória dos alunos, observou-se que não é necessário “uma marca” para o crescimento e bom desempenho dos mesmos, e que todo o sucesso depende da determinação e esforço coletivo, sendo assim optou-se por mudar o nome do Blog para “Gestão Hospitalar Inteligente”, pois a Gestão Inteligente não é aquela que somente manda, exige, lidera, impõe, toma decisões, e sim aquela que baseia-se no trabalho coletivo para o crescimento de todos. Queremos que o Blog transmita as opiniões dos alunos e que seja uma forma de contato para aqueles que se interessarem em saber mais sobre os assuntos ligados aos alunos, curso e à área de saúde.
   Ficaremos felizes em receber as opiniões, críticas e comentários dos leitores sobre o Blog. Para participar basta acessar a área contato aqui na página.
 
 
Tiago Alves Matias