sexta-feira, 21 de outubro de 2011

ANS Divulga o Programa de Qualificação das Operadoras 2011

O Relatório do Programa de Qualificação da Saúde Suplementar – Componente Qualificação das Operadoras /ano 2011 - demonstrou uma tendência de crescimento na qualificação das empresas de planos de saúde em relação aos anos anteriores. Os resultados se referem a 2010 com base em informações relacionadas ao desempenho econômico-financeiro, assistencial, estrutura e operação e satisfação do beneficiário. O programa foi implementado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) em 2004 e está em constante aprimoramento.
A pesquisa demonstrou crescimento do percentual de beneficiários em planos com Índice de Desempenho da Saúde Suplementar (IDSS) igual ou superior a 0,5 entre 2007 e 2010. Atualmente, cerca de 41 milhões de beneficiários (71% do total) estão em operadoras que se encontram nesta faixa. Entre 2009 e 2010, no entanto, este percentual teve uma pequena redução, mas o número de beneficiários aumentou.

Segundo João Matos, Coordenador do Programa, “o índice evidencia uma evolução positiva na qualidade das operadoras que, sem dúvida, se reflete na expectativa de melhoria na oferta de serviços ao beneficiário”.

Nos últimos três anos, o percentual de operadoras médico-hospitalares nas duas faixas de melhor avaliação do IDSS pulou de 11%, em 2007, para 32%, em 2010. E nas operadoras exclusivamente odontológicas, o percentual de empresas nas maiores faixas de IDSS passou de 13%, em 2007, para 29%, em 2010.

No mesmo período, o percentual de beneficiários de operadoras médico-hospitalares nas duas faixas de melhor avaliação do IDSS passou de 19%, em 2007, para 56%, em 2010. E nas operadoras exclusivamente odontológicas, o percentual de empresas nas maiores faixas de IDSS passou de 53%, em 2007, para 70%, em 2010.
O Programa de Qualificação das Operadoras avalia o desempenho destas por meio do IDSS. Este índice é composto por quatro dimensões, com diferentes pesos: 50% referente ao Índice de Desempenho da Atenção à Saúde (IDAS); 30% para o Índice de Desempenho Econômico-financeiro (IDEF); 10% para o Índice de Desempenho de Estrutura e Operação (IDEO) e 10% referente ao Índice de Desempenho da Satisfação dos Beneficiários (IDSB). Cada uma dessas dimensões é medida por um conjunto específico de indicadores. Estes são calculados com base nos dados extraídos dos sistemas de informações da ANS, cujo envio é feito pelas operadoras ou coletados pela Agência nos sistemas nacionais de informações em saúde.

No ciclo de 2010, foram necessários alguns ajustes na dimensão Atenção à Saúde, pois a ANS ficou impedida de coletar informações epidemiológicas, devido a uma decisão judicial. Para não haver prejuízos ao programa, a ANS criou três novos indicadores desenvolvidos a partir de informações conhecidas e disponíveis: Proporção de consulta médica em pronto-socorro; Número de internações por beneficiário; e Número de consultas médicas ambulatoriais por beneficiário.


Para o ciclo de 2011, a ANS realizou uma Câmara Técnica para avaliações dos novos indicadores e pesos das dimensões, que agora se encontram em Consulta Pública.

>>Fonte


Programa de Qualificação de Operadoras



A avaliação das operadoras é realizada por meio do Índice de Desempenho da Saúde Suplementar (IDSS), calculado a partir de indicadores definidos pela própria Agência. Esses indicadores são reunidos em quatro dimensões: Atenção à Saúde, Econômico-financeira, Estrutura e Operação, e Satisfação do Beneficiário.

Cada uma dessas dimensões possui um peso na formação da pontuação final da operadora, sendo 50% para Atenção à Saúde, 30% para Econômico-financeira, 10% para Estrutura e Operação e 10% para Satisfação do Beneficiário. Dessa forma, ao final da avaliação, a operadora recebe uma nota que pode se encaixar em uma das seguintes faixas de notas de avaliação: 0,00 a 0,19; 0,20 a 0,39; 0,40 a 0,59; 0,60 a 0,79; 0,80 a 1,00, sendo que a faixa de 0,80 a 1,00 indica melhor desempenho. Somente são avaliadas as operadoras com registro ativo na ANS.


 Faixas de notas de avaliação:

     PiorMelhor



  



Consulta:

Você também pode consultar o desempenho da sua operadora de saúde. Basta acessar o link abaixo e digitar somente um dos dados a seguir > Nome da Operadora, CNPJ ou Registro ANS.







Tiago Alves Matias

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Convênio Amil não poderá mais reajustar valor de planos por mudança de idade

A operadora Amil Assistência Médica está proibida de efetuar qualquer reajuste em seus planos de saúde em razão da mudança de idade dos segurados a partir de 60 anos, sob pena de multa diária de R$ 50 mil. A decisão, em vigor desde 8 de julho, é válida para todos os contratos da empresa.

A operadora foi condenada em primeira instância em uma ação civil pública movida em 2007 pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP), por intermédio da Promotoria do Idoso. Ela estaria descumprindo o Estatuto do Idoso, que proíbe os aumentos das mensalidades dos planos de saúde em razão da mudança de faixa etária a partir dos 60 anos.

A Amil pediu recurso de apelação, mas o Tribunal de Justiça paulista confirmou a sentença. A empresa também recorreu aos tribunais superiores, porém estes recursos não suspendem o cumprimento da decisão. Com isso, a Promotoria do Idoso pediu a execução provisória da sentença e a notificação da Amil. Os aumentos ocorridos antes de 8 de julho só poderão ser cancelados após o julgamento definitivo da ação.

Os consumidores que tiveram reajuste em seu plano de saúde por mudança de faixa etária, a partir dos 60 anos, após a data, poderão informar à Promotoria do Idoso (idoso@mp.sp.gov.br) ou tomar medida judicial por meio de um advogado.



Tiago Alves Matias

Pesquisadores espanhóis desenvolvem nova vacina contra AIDS.

Uma equipe de pesquisadores espanhóis criou um protótipo de vacina contra o HIV "muito mais potente" que os desenvolvidos até agora ao redor do mundo e que conseguiu uma resposta imune para 90% das pessoas sadias que foram expostas ao vírus.

A descoberta foi apresentada no dia 28 de setembro em entrevista coletiva pelos responsáveis pela pesquisa, Mariano Esteban, do Centro Nacional de Biotecnologia do Conselho Superior de Pesquisas Científicas da Espanha (CSIC); Felipe García, do Hospital Clínic de Barcelona, e Juan Carlos López Bernaldo de Quirós, do Hospital Gregorio Marañón de Madri.

Após manifestarem uma grande eficácia em ratos e macacos, os testes começaram a ser aplicados em seres humanos há cerca de um ano. Nesta primeira fase, a vacina foi aplicada em 30 pessoas sadias, escolhidas entre 370 voluntários.

Durante o teste, seis pessoas receberam placebo e 24 a vacina. Estas últimas apresentaram "poucos" e "leves" efeitos secundários (cefaleias, dor na zona da injeção e mal-estar geral). Por isso, é possível afirmar que "a vacina é segura para continuar com o desenvolvimento clínico do produto", ressaltou Quirós.

Em 95% dos pacientes, a vacina gerou defesa (normalmente atinge 25%) e, enquanto outras vacinas estimulam células ou anticorpos, este novo protótipo "conseguiu estimular ambos", destacou Felipe García.
Para completar, em 85% dos pacientes as defesas geradas se mantiveram durante pelo menos um ano, "que neste campo significa bastante tempo", acrescentou.


Na próxima etapa, os pesquisadores realizarão um novo teste clínico, desta vez com voluntários infectados pelo HIV. O objetivo é saber se o composto, além de prevenir, pode servir para tratar a doença.

"Já provamos que a vacina pode ser preventiva. Em outubro, vacinaremos pessoas infectadas com HIV para ver se serve para curar. Geralmente, os tratamentos antirretrovirais (combinação de três remédios) devem ser tomados rigorosamente, algo insustentável em lugares tão afetados pela aids como a África", apontou García.

O protótipo da vacina, batizado como MVA-B, recebe o nome do vírus Vaccinia Modificado Ankara (MVA, na sigla em inglês), um vírus atenuado que serve como modelo na pesquisa de múltiplas vacinas Até agora, o único teste de vacina contra o HIV que chegou à terceira fase foi realizado na Tailândia. As duas primeiras fases testam a toxicidade do composto e sua eficácia, enquanto a terceira e a quarta examinam a posologia do remédio.

O protótipo da vacina, patenteado pelo CSIC espanhol, está sendo elaborado para combater o subtipo B do vírus da aids, de maior prevalência na Europa, Estados Unidos, América Central e do Sul, além do Caribe. Na África e Ásia, o vírus mais comum é o subtipo C.

>> Fonte

**Sugestão de postagem enviada pela aluna Michele Miranda Horta do Curso de Gestão Hospitalar.


Tiago Alves Matias